A prenda de Natal da Câmara de Vila Nova de Ourém...

Esta será a marca do novo super e hiper de Vila Nova de Ourém.

Uma prenda do Dr. David Catarino e do Dr. Frazão, seu sucessor, aos comerciantes da nossa Vila.

Há quem pense que isto é o desenvolvimento.

Para mim é mais uma machadada no comércio tradicional, uma outra na questão do tráfego daquela zona (com o Modelo ao lado), uma outra machadada naquilo que chamam de gestão das cidades, face a um desenvolvimento que devia ser sustentado...

Que bom urbanismo.

Que boa visão estratégica para Vila Nova de Ourém.

Está explicado o lema "Ourém Terra de Novos Horizontes" - cimento, casas misturadas com superfícies comerciais e indústrias.

Horizontes de betão!

Estranha-se e depois entranha-se?

Há quem considere Ourém como sendo outra terra que não a Vila Nova de Ourém, de sempre.

A última ideia do Sr. Administrador David Catarino de chamar a Ourém (a única Ourém - a dos Castelos!!!) "cidade velha", traz-nos à memória um conjunto de frases, talvez esbatidas, tais como:

- velhos são aqueles que não se adaptam aos tempos do valor real das memórias, sobre uns quaisquer actos de uma almejada modernidade;

- cidade velha é aquela a quem a memória é apagada, pelas pedras das casas que esquecidas no tempo são derrubadas para mais um prédio de 5 andares sem elevador construir;

- cidade velha é um lugar perdido, nas páginas do livro da falta de rigor histórico do Sr. Administrador;

- cidade velha, é a nossa Vila Nova de Ourém que tem sido vandalizada (Rua de Castela, zona histórica transformada em pedreira ao ar livre...);

Ourém, a verdadeira Ourém do Castelo, é um burgo com mais de 800 anos de história que depois de se chamar Abdegas fez nascer o concelho de Vila Nova de Ourém juntamente com outras localidades como Seiça, Caxarias...

Não nos deixemos espezinhar, mais uma vez por estes torpores de velhas práticas e contínuas ideias peregrinas, vindas sabe-se lá de onde. Ainda que inspiradas num qualquer almanaque das Viagens ao Fundo do Concelho - qual relançamento das Viagens ao Centro da Terra...

Esperam-se acções... Não?

Na Rua Carvalho Araújo, em Vila Nova de Ourém, a porta da antiga oficina do Ferraz Latoeiro está assim. A porta e a janela.

Ao lado a porta e a janela da relojoaria do Sr. João.

Abertas e ao abandono.

Além de não ser uma boa imagem, representa o abandono das profissões e das lojas mais tradicionais da nossa história enquanto povo.

Assim tudo aberto é um convite constante para a pilhagem, para a destruição e para aqueles que se apoderam dos bens alheios.

O proprietário desta casa devia mandar fechar as portas e janelas, dos dois espaços onde existiu a relojoaria - do Sr. João - e a Latoaria - do Sr. Ferraz.

Espera-se e deseja-se que esta casa não comece a arder, numa qualquer noite próxima, como recentemente aconteceu na nossa Vila.

Espera-se e deseja-se que as autoridades competentes actuem, no que possam, em tempo útil.

Tudo ao molhe!

Em Vila Nova de Ourém não se podem colocar painéis de publicidades, toldos ou até faixas a anunciar festas e encontros de automóveis. Vêm os fiscais da Câmara, a mando do Sr. Presidente da Câmara e multam as pessoas das associações, dos clubes, das empresas...

Mas deixam estar estas placas ao molhe, mesmo à entrada do concelho junto ao corte para a Gondemaria e à chegada ao Escandarão.

Vê-se bem que há rigor!

Parabéns!

Á volta do Castelo... (e sem falar na piscina construída na casa do outro)

É mesmo assim, sem protecção alguma que o acesso ao Castelo de Ourém se faz.

Antigamente existiam aqui arbustos que faziam uma cerca viva, que impedia, perante algum deslizamento de qualquer viatura, um trágico acidente.

Agora, nada!

E logo mais acima o nome para a entrada mais usada da Vila de Ourém, do Castelo, está mesmo sem identificação.

Para o comum do turista, esta é a marca!

E depois do muro que sustenta as terras junto ao cemitério de Ourém ter abatido há uns 4 ou 5 anos, e também na continuidade da sua não correcção e arranjo, eis que na descida dos Torreões e do Paço do Conde, o muro de outrora, foi-se...

Mas, está agora uma rede de um qualquer galinheiro abandonado, face à gripe das aves (raras), a proteger e embelezar a nobre rua do Castelo...

Por fim, se passarmos ao lado da escola primária, vemos como a muralha continua ao abandono do tempo, que as estacas de madeira, para evitar aproximações perigosas, são o presságio de uma resolução "sine qua non"...

E assim, com as celebrações da Páscoa, com os turistas e os casamentos de Verão na Sé, encarrega-se o tempo, e na ausência dos responsáveis autárquicos, com a ajuda dos elementos da natureza, de mostrar que o património e o sentido estético, ficam-se ao cair de cada pedra, de cada pedaço de história...

Miséria...

Todos sabemos que a Zona Industrial de Vilar dos Prazeres foi construída com o dinheiro dos industriais daquela Vila.
Sabemos que a Câmara Municipal de Vila Nova de Ourém nunca investiu ou dinamizou a mais importante Zona Industrial do concelho.

E milhares de empregos aquelas fábricas mantêm.

E milhares euros, impostos... aquelas fábricas dão ao estado e à Câmara Municipal.

Só não se percebe o porque da dimensão e do desleixo da Câmara, visto que nem as placas que indicam a Zona Industrial estão, no mínimo, perceptíveis...

Depois de Alvega, a Luís de Camões...

Em plena Vila Nova de Ourém, junto ao Bairro 25 de Setembro que regista a história da nossa terra, há mais uma lixeira. Restos de alcatrão, areias e detritos de obras.

Na Rua Luís de Camões este é o cenário da "Terra de Novos Horizontes"...

Pelos vistos há quem precise de ir à "Condóptica"...

Fátima, terra de prédios. Uns em cima dos outros...

Fui neste mês de Maio à Cova de Iria.

Na Rotunda Norte encontrei este bom exemplo do Planeamento da cidade de Fátima, autorizado pelos Senhores Administradores da Câmara Municipal de Vila Nova de Ourém.

Deixaram construir um prédio, em cima do outro, ao ponto de terem de mandar fechar as janelas, como podem ver.

São estes Administradores, mui ilustres do partido da seta, que autorizam os erros e depois criam empresas municipais para os corrigir.

O mais estranho de tudo isto é que os erros constantes, permanentes e de conhecimento público, não levam a que nenhuma autoridade deste país actue.

Já agora, a oposição na Câmara Municipal está à espera de quê???

Correio dos leitores

Recebi um email com um pensamento que vale a pena partilhar:

"... se a Câmara Muncipal de Vila Nova de Ourém fosse uma empresa, há muito tempo que tinha ido à falência."

Junto ao Salão de Eventos - vulgo Centro de Negócios...

Dizem que é para aqui que vem a Rodoviária.

Será mais uma transferência temporária, com destino definitivo?

Á procura de investidores?

Não se sabe se o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Ourém não esteve na noite do 24 de Abril em frente à Câmara Municipal por estar cansado e ter ido de férias, como disse o Sr. que lá estava a falar, ou se foi procurar investidores para as várias lojas do Mercado Municipal que continuam vazias. De qualquer forma, as lojas vazias são a marca desta Câmara Municipal. É um vazio total...

Será possível???

Dizem que vão construir mais dois prédios, na Rua Francisco Sá Carneiro, entre a pizaria e o prédio que já está em cima da estrada.

Será possível?!?

No: "Ourém em revista" - a revista da Câmara Municipal de Vila Nova de Ourém

Qual é a necessidade de colocar fotografias, em momentos destes?

Super cola 3 - É cara, mas resulta...

Os mosaicos voltam a cair no Mercado de Ourém.

São sinais dos tempos e da decadência...

Só determinadas pedras é que são registadas a tinta dourada, para relembrar eventuais tempos de oiro...

Para recordar...

Esta era uma das tabernas típicas de Vila Nova de Ourém, que na Rua dos Álamos está ao sabor do tempo.

Desenvolvimento "by Catarino"

Este é o desenvolvimento do concelho de Vila Nova de Ourém aos olhos do Presidente da Câmara, mas sobre uma Vila cada vez mais descaraterizada.

Nem a proximidade da casa do ex-Presidente da Câmara, demoveu Sua Excelência David Catarino, de abrir ao trânsito as ruas que davam o descanso merecido a quem o promoveu e sustentou no topo do PSD de Vila Nova de Ourém.

As perguntas, são: porquê? a troco de quê? até quando?

Foi-se...

E lá caiu a casa que tinha as letras com Vila Nova de Ourém, à entrada da terra, pela estrada de Caxarias.

A erosão. A idade. O descuido e o desleixo.
Fica a memória.
Nesta terra ou deitam abaixo ou cai...
Construir, são só prédios, centros comerciais e uma Câmara por pagar!