21 de julho de 2007

Casas da Vila...


Esta é mais uma casa antiga da Vila Nova de Ourém.
Não está habitada.
Além de ser antiga, está numa antiga rua, de um ilustre Ouriense.

4 comentários:

Anónimo disse...

Há tantas casas antigas abandonadas, não seriam de preservar?Há localidades aonde se recuperam as casas... porque não em Vila Nova de Ourém?

Anónimo disse...

Esta última imagem, bem como a maioria das que a antecederam, ilustra quão desorganizada, abandonada, decadente, degradada e degradante está VILA NOVA DE OURÉM. Podemos – com risco “zero” de errar – associar e alargar essa imagem a todo o concelho, infelizmente. Para adornar o andor parece que está também falido.
O que nos faltará? Um dilúvio? Um cataclismo?

Mas o que me dói mesmo a sério é que tamanha degradação geral não se regista apenas no nosso concelho, mas por todo o lado. Quem viaja por este pais com os olhos minimamente abertos não pode deixar de reparar que nos últimos 20/25 anos temos todos sido anárquica e autarquicamente governados por uma cáfila de ignorantes camelos sem um mínimo de respeito pelo nosso património paisagístico, das poucas riquezas com que Deus nos prendou. O nosso concelho (e país) está irreconhecível, para muito pior, obviamente.

Vejam estas inteligências:
Pessoa amiga dona de uma pequena mancha florestal que herdou há uma década e da qual nunca lucrou (nem tirou) um centavo vê-se agora na obrigação de proceder anualmente à respectiva desmatação porque na sua orla a CMO autorizou a construção de duas ou três moradias. Entende esse amigo que não tendo sido ele a semear mato junto das casas dos seus vizinhos mas sim os seus vizinhos que “plantaram” casas junto do seu mato, esses deveriam ser solidariamente responsáveis pelas despesas das operações de limpeza desse matagal, coisa que as posturas municipais não prevêem, mas que a seu ver (e meu) deviam prever, é injusto…
Para cumulo as entidades (leia-se douto presidente e técnicos da câmara) não o autorizam a construir como autorizaram aos seus vizinhos condenando-o assim inglória e anualmente a essas despesas das quais nunca será ressarcido.

Aquilo nada valia mas ao menos prejuízo também não dava, até que um camelo dum professor autorizou que ao seu lado fossem construídas vivendas. A partir daí passou a dar só despesa, zangas e arrelias.

Porque não autorizam o homem a limpar aquilo e a construir também?
Não sei, não compreendo. É perturbante porque passa da esfera do racional…

Acácio Paiva disse...

Maria Ana
Em Ourém não se recupera nada.
Deita-se abaixo e constrói-se novo.
Os construtores civis estão sempre dispostos a mais uma obra, e o Presidente da Câmara a mais umas licenças e tal...

Acácio Paiva disse...

Manuel
Tanto e tanto que do racional passa, que só a ignorância nos pode deixar viver...